segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

O que estão fazendo com o meu País?


Imagem: Sossego News
Meu Deus o que estão fazendo com o meu País?
Que a gente tem que trabalhar
Pra pagar o almoço e o jantar

O que estão fazendo com o meu País?
Que político vota o próprio aumento
Enquanto o pobre fica jogado ao relento

O que estão fazendo com o meu País?
Que o funcionário tem o salário parcelado
Enquanto o político tem todo dinheiro embolsado

O que estão fazendo com o meu País?
Que a família não tem mais o dinheiro pro pão
Enquanto o governo saí dizendo por aí que caiu a inflação
E não é que parece até gozação?

O que estão fazendo com o meu País?
Deste povo solidário, refém desse governo mercenário

O que estão fazendo com o meu País?
Que o jovem quer estudar
Mas o governo não quer mais ajudar nem com a conta o vestibular

O que estão fazendo com o meu País?
Que o rico ri da gente
Que é só pobre e inocente

O que estão fazendo com o meu País?
Que a gente quer ir pra faculdade
Mas o governo nega ajuda até pra quem precisa de caridade

O que estão fazendo com o meu País?
Que tem gente de bem sem nem um tostão
Pagando por toda essa corrupção

O que estão fazendo com o meu País?
Que o professor não tem dinheiro nem pra lotação
Enquanto o político roubou toda a verba da educação

O que estão fazendo com o meu País?
Que o jovem graduado não tem direito a especialização e nem mestrado

O que estão fazendo com o meu País?
Que o governo engana toda essa gente
Na esperança de um dia diferente

O que estão fazendo com o meu País?
Que carece de saúde e educação
E o político diz que não tem mais solução

O que estão fazendo com o meu País?
Que a gente paga a conta
De toda essa sujeira de ponta a ponta

O que estão fazendo com o meu País?
Que trabalhador fica preocupado
Porque nem mais o seu direito é preservado

O que estão fazendo com o meu País?
Que fica incomodado com tanto aposentado
E até com a pobre viúva que recebe o benefício do marido assassinado

O que estão fazendo com o meu País?
Que reclama do político ladrão, da falta de punição
Mas sonega todo imposto devido ao cidadão

O que estão fazendo com o meu País?
Que vai virar lugar de miserável
Por culpa da ganância dessa gente indefensável

O que estão fazendo com o meu País?
Que aumenta a contribuição
Porque o cidadão paga a conta da corrupção

O que estão fazendo com o meu País?
Que reclama do direito do outro
E diz que não quer mais dar bolsa família pra esse infeliz
O que estão fazendo com o meu País?
Que perdeu a noção do que diz

O que estão fazendo com o meu País?
Que não dá mais bola pra nota da escola
E agora vem de hora em hora pedir esmola

O que estão fazendo com o meu País?
Com um governo que põe a culpa no sistema previdenciário
Pra gente ter que trabalhar a vida toda por um mísero salário

O que estão fazendo com o meu País?
De um povo que reclama da educação
Mas não respeita nem a própria constituição

O que estão fazendo com o meu País?
De um povo que só queria paz
Sem saber que um dia tudo isso existiria
E que tanto medo haveria

O que estão fazendo com o meu País meu Deus?
Alguém me diz?

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Por que todos têm lado?

 Imagem:portal comunique-se

Logo que entramos no curso de jornalismo, a primeira lição do dia é que essa tal “isenção” vendida pela maioria dos noticiários não existe. As pessoas não são isentas. E sabe por quê?  Porque é assim na vida. Por exemplo, quando você opta por determinadas escolhas está decidindo por um lado. Quando alguém lhe disser que não possui lado, desconfie. Justamente o fato desta pessoa lhe falar isso, já está optando por  um lado, ou seja, tomando posição. O fato de não se posicionar, é também uma posição.

Assim é a vida. É inerente ao ser humano tomar decisões. Com o passar do tempo elas se tornam mais importantes e com maior grau de responsabilidade em nossas vidas. Mas elas surgem desde a infância, quando se é criança é possível que as preocupações sejam apenas com o que brincar, qual desenho assistir e que amigos escolherá para a festa de aniversário. Nada mal, afinal, a importância das coisas é atribuída conforme nosso grau de maturidade. Na fase adulta, as escolhas se tornam mais representativas e provavelmente criticadas pelos outros.  As escolhas também fazem parte do reino animal, eles também decidem por qual caminho seguir. Isso não significa que uma ou outra escolha seja certa ou errada, quer dizer apenas que pessoas são formadas por aquilo que elas acreditam e fazem parte de seu universo, e poder seguir e dizer o que você acredita representa a democracia e liberdade de expressão.

Sou grata por conviver em uma sociedade em que as pessoas devem respeitar as opiniões alheias. Quando alguém decide por um lado, ou se pronuncia de determinada maneira é sinal de reflexão, e se você não considera isso, lembre-se que somos seres em pleno estado de evolução.

Neste caso, saber aprender com os outros ou então saber desconsiderar aquilo que não nos é relevante é sinal de elevação espiritual. Por outro lado, se isso lhe perturba de forma negativa, e você não consegue tirar algo de bom, é sinal de que você precisa aprender a respeitar as diferenças. Fazer alguém se omitir por não concordar com seus ideais ou então acreditar que não está correto é furtar o direito à liberdade de expressão. É introduzir uma ditadura. E a essa, que chamamos de “dura” mesmo, porque enquanto a democracia acolhe e abraça a diversidade, a ditadura recolhe e restringe os direitos individuais. De tudo isso, o mais importante, é a sua consciência fique tranquila com as decisões tomadas, afinal, posicionar-se é inevitável.  

E não se esqueça de uma grande lição: “O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”. Martin Luther King 

domingo, 2 de outubro de 2016

Prefeito Alexandre Lindenmeyer - Primeira entrevista após a vitória

Créditos da foto: Assessoria de Comunicação Alexandre Lindenmeyer

Alexandre Lindenmeyer do Partido dos Trabalhadores (PT) foi reeleito à prefeitura de Rio Grande - RS com 52,19% dos votos. Em um primeiro momento em sua entrevista, relatou que foram implementados no município programas que tem a ver com as políticas públicas que o partido defendeu durante todo seu pleito.

Segundo o prefeito, durante seu mandato investiu em educação, saúde e assistência social. E reconhece que é necessário avançar em infraestrutura.

Alexandre falou sobre a importância em avançar de forma republicana junto ao estado, à união, e também com responsabilidade do município para promover melhorias para Rio Grande.

O prefeito, cumprimentou ainda, os demais candidatos que segundo ele contribuíram para um debate democrático.

Em saúde, falou sobre o fortalecimento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e concretização das duas unidades de saúde no bairro Cassino. De acordo com o prefeito, em seu governo, ampliou investimentos em saúde de 15% para os atuais 21%.

Alexandre Lindenmeyer finalizou: “Tenho convicção de poder reafirmar que a ideia é qualificar a saúde, com olhar forte, sem esquecer da média e alta complexidade que é responsabilidade do estado. Em relação ao posto 4, tomamos uma decisão com interdição pela preocupação com a vida. Nossa expectativa é poder recuperar os equipamentos, além do Ginásio Praça Saraiva – Farydo Salomão".

Segundo o prefeito, se estes locais tivessem tido a manutenção necessária durante os anos anteriores de governo, não estariam nessa situação de interdição por poder colocar em risco à vida das pessoas.

Agradeceu especialmente à sua família, que não mediu esforços para lhe apoiar diante de suas escolhas para a vida.

Para o prefeito: " O dever de casa está feito, precisamos ajustar alguns rumos e vamos fazê-los no segundo mandato, o fortalecimento da participação popular ocorreu no primeiro mandato, e as pessoas precisam aprender a participar. Queremos valorizar mais os conceitos sociais".

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Sobre as olimpíadas

Créditos da imagem: Divulgação/COI

Você pode até não gostar de olimpíadas...

Mas, não há como não se emocionar no judô com o ouro da Rafaela Silva, o Bronze da Mayra Aguiar e do Rafael Silva. Não há como não ficar feliz com a medalha de prata de Felipe Wu no tiro esportivo, e de Isaquias Queiroz na canoagem. Estas medalhas retratam a diversidade do Brasil e a capacidade de múltiplos talentos em diversos estados.

Pode até não gostar de futebol, mas sofreu com os pênaltis da seleção brasileira com a Austrália e ficou triste pelo Brasil ter perdido nas penalidades para a Suécia.

Pode até querer não saber de olimpíadas, mas se comoverá com a alegria da Flávia Saraiva em sua primeira olimpíada, e com a tristeza da Jade Barbosa ao se machucar e ter que deixar a competição. Ficará feliz com a prata de Diego Hipólyto na ginástica artística e o bronze de Arthur Zanetti. E saberá da repercussão sobre o também medalhista de prata Arthur Nory e seu passado preconceituoso registrado em vídeo.

Pode não gostar do Boxe, mas ficará orgulhoso com Robson Conceição, mais um brasileiro no pódio representando o País como campeão ao grande estilo medalha de ouro. Pode até não estar informado sobre o salto com vara, mas se orgulhará do brasileiro Thiago Braz que também ganhou o ouro.

São tantos motivos para não querer apoiar as olimpíadas. Mas, apenas um seria o suficiente para mudar tudo isso, o fato de que no Brasil o investimento ao esporte é tão pequeno e tão caro. E sabe-se que quem está lá competindo batalhou muito para isso e possivelmente passou por muitas privações.

Você pode não querer se inteirar, mas se por um descuido ver, se comoverá com o pedido de desculpas da Daniele Hipólyto após uma queda e da seleção feminina de vôlei que deixou a disputa por medalhas. Você vai saber sobre a repercussão da nadadora Joanna Maranhão, e entenderá porque o Brasil é o País da diversidade, do preconceito e das injustiças.

Você vai se entristecer com a torcida que grita “vai cair” para os atletas estrangeiros da ginástica. Vai entender que algumas pessoas torcem mais para os outros perderem do que para os seus preferidos ganharem. Vai compreender que é assim que ocorre quando as pessoas querem lhe prejudicar ao invés de se destacarem por seu sucesso.

Vai compreender que a garra e força do brasileiro não são suficientes para ganhar um jogo, ou chegar até a final. É preciso muito, muito treino, apoio e preparo emocional. Saberá que alguns países podem ter atletas com condições inferiores aos nossos, porém possuem um suporte psicológico que já os faz vencedores.

Saberá que bons atletas são formados por um conjunto de fatores que denotam as características daquele País. Entenderá que jornalistas e comentaristas torcem tanto, que por vezes se sentirão sem chão como você torcedor. E é por isso que eles ficam visivelmente emocionados e não fazem questão de esconder isso, afinal, são assim como você.

Aprenderá que assim como é importante ouvir, é também importante prestar a atenção em silêncio. É preciso deixar que o atleta atinja seu maior ponto de concentração e tenha um bom resultado, seja qual for a seleção. Portanto, se for assistir a um dos jogos lembre-se: gritar o nome do atleta e bater palmas enquanto ele pratica o exercício apenas o lembrará da pressão que possui e isso provavelmente não será bom. Respeite o atleta na execução do seu exercício e comemore quando for oportuno.

Ficará triste com o sofrimento alheio, e talvez, indignado com algumas seleções que sequer comemoram o segundo lugar. Afinal, o que é a prata para quem ambicionava o ouro?

Pensará que os atletas brasileiros não se classificam nas melhores colocações porque são conformados e ficam felizes com o que já atingiram. Mas, deverá refletir sobre a história de cada um deles e o porquê que aquela colocação já é considerada uma vitória. Neste caso, você também daria valor ao chegar a uma olimpíadas.

Por fim, nas olimpíadas, você irá torcer, e mesmo que seja contra a realização de olimpíadas no Brasil se orgulhará de uma torcida que grita: “eu sou brasileiro com muito orgulho no coração”. Entenderá que boas vibrações existem e as ruins também, e é preciso saber lidar com isso.

Ficará feliz com o fortalecimento das mulheres nos esportes e com a elucidação sobre alguns até então desconhecidos.

Você pode até não se emocionar com o fato das olimpíadas serem no Brasil. Mas, ficará orgulhoso com a história de cada um dos atletas, e ficará motivado pela importância do esporte. E assim, inevitavelmente, vai querer um futuro melhor incluindo o esporte para seus filhos e netos!

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Sete dias de um grande estrago












Já são sete dias de um grande estrago. 

Sete dias de um que como presidente interino já intervêm muito mais do que devia. 
Sete dias de bagunça e desordem. Sete dias de arrependimento para alguns, sofrimento para outros, e ainda, de muito temor do que há por vir.

Sete dias de um caos enorme. Sete dias de um governo que não se lembrou da representação feminina, dos negros, dos pobres, da cultura, da educação, dos aposentados, enfim, de muita gente que é o tão falado “povo”.

Sete dias de um, que se diz governo, mas que desgoverna à própria sorte. Sete dias de ausência da voz popular, sete dias de desrespeito. Sete dias de retrocesso. Sete dias de um governo que já recebeu diversos nãos, porque o sim é para os bons.

Sete dias de estragos. E uma de suas preocupações foi demitir o garçom do Palácio do Planalto que servia lá há oito anos. Não eram oito dias, e mesmo que o fosse, não lhe daria esse direito.

Sete dias de preocupações fúteis.
Sete dias que se iniciam pelo uso de artimanhas e um golpe muito, muito baixo.
Sete dias de covardia, de vergonha e de um país sem voz.

E “Paz sem voz, não é paz é medo”.

E é disso que eu mais temo...

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Menos sal e menos açúcar


Enquanto você fica por ai, exausto pelo que a vida tem lhe oferecido. Tudo que você precisa é de menos sal e menos açúcar. Você que vive por aí entre medos e atropelos justificando seus próprios erros e descontando em coisas fúteis. Você que saí do trabalho cansado, e tem como álibi, aquela cervejinha da noite pra “relaxar”.
Estressa-se nos relacionamentos e usa como desculpa, aquela saidinha com os amigos pra “descontrair”. Vai à pizzaria, lanchonete, come bastante, afinal, é uma das poucas vezes que saí com os amigos, não é verdade?

Você sente que merece, já que quando se alimenta diariamente, o faz no automático e nem lembra o que ingeriu nas refeições. Vai ao médico ou nutricionista por que precisa emagrecer, mas falta tempo e disposição para atividades físicas.
Recorre a alimentos congelados, são práticos, bonitos e prometem fazer o melhor pra você. Esquece que a alimentação saudável é responsável por grande parte de sua qualidade de vida, e cada vez sobra menos tempo pra ela.

Acorda cada vez mais tarde e não dá tempo nem para o café da manhã, então, passa o dia todo ingerindo aquele cafezinho com muito açúcar ou adoçante, como se ele o adoçante também não lhe fizesse mal. Ilude-se com fórmulas milagrosas, dietas da proteína, dos pontos, da sopa e até da lua.
Consome alimentos ricos em açúcar ou sal para garantir a disposição ao longo do dia, afinal, você precisará dela, e no fim das contas, exagera nos dois.
Ao chegar em casa está atordoado, pois, o dia foi longo e difícil, faltou tempo para ir ao supermercado, e só deu pra comprar aquele pão do tradicional café da noite. Tudo bem, pois você está começando a não jantar já que isso faz mal não é? (Ledo engano).
Consome aqueles pães franceses ricos em gorduras ou os de sanduíche industrializados, tudo acompanhado de embutidos para o recheio.

Neste ponto da vida, todas as dicas alheatórias são consideradas válidas. Para traçar seu caminho tudo vale, então, você adere ao que as pessoas falam e que lhe promete fazer bem. Sem ao menos averiguar se isto está correto.
E já que a refeição noturna não lhe dá aquela saciedade, e você está cansado de um dia difícil, precisa daquele doce para lhe alegrar, aquele doce, durante a noite, na pior hora, mas que lhe parece ser no melhor momento, aquele que você precisa.
Então, você passa a vida toda correndo atrás do dinheiro, e esquece-se de correr atrás da saúde. Vive trabalhando em prol de um futuro melhor, e tudo o que você precisa é fazer o melhor com o que tem. Descobre que o que precisa quando vai ao consultório é de tudo sem exagero, de menos sal e menos açúcar.

A vida corrida não lhe permitiu dar atenção a isso, não havia tempo para preparar as refeições, e qualquer situação virava uma comemoração de muitas bebidas e comilanças, afinal, você sempre vai sentir que merece.
Mas quem não merece é seu corpo, e seu futuro que se transformará numa intensa batalha contra os aditivos, conservantes, sódio e outras porcarias que você nem percebe que está consumindo.
A partir daí, desencadeia diabetes, pressão alta e problemas estomacais. Você está com a glicose, colesterol, pressão e triglicerídeos altos. Pode ser que a falta de exercício seja um fator importante, mas você jamais lembrou que os excessos da alimentação, são sempre causados por motivos que você mesmo sempre tende a justificar.

Uma comemoração aqui, outra lá, a dieta que ainda está por começar. Na verdade, tudo que você precisa para ter uma vida mais feliz, é buscar o equilíbrio, e antes que precise que seu médico lhe diga, ouça: você precisa de menos sal e menos açúcar.