Já são sete dias de um grande estrago.
Sete dias de um que como
presidente interino já intervêm muito mais do que devia.
Sete dias de bagunça e
desordem. Sete dias de arrependimento para alguns, sofrimento para outros, e
ainda, de muito temor do que há por vir.
Sete dias de um caos enorme. Sete dias de um governo que não
se lembrou da representação feminina, dos negros, dos pobres, da cultura, da educação,
dos aposentados, enfim, de muita gente que é o tão falado “povo”.
Sete dias de um, que
se diz governo, mas que desgoverna à própria sorte. Sete dias de ausência da
voz popular, sete dias de desrespeito. Sete dias de retrocesso. Sete dias de um
governo que já recebeu diversos nãos, porque o sim é para os bons.
Sete dias de estragos. E uma de suas preocupações foi demitir
o garçom do Palácio do Planalto que servia lá há oito anos. Não eram oito dias, e mesmo que o fosse, não lhe daria esse direito.
Sete dias de preocupações fúteis.
Sete dias que se iniciam pelo uso de artimanhas e um golpe
muito, muito baixo.
Sete dias de covardia, de vergonha e de um país sem voz.
E “Paz sem voz, não é paz é medo”.
E é disso que eu mais temo...

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